quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

portuDREZ

Engraçado.

O bispo come a rainha e, pelos vistos, até come o rei, coitado, que nem vai ter reforma suficiente para as despesas. Mas não vou massacrar o desgraçado, que já chegam as redes sociais para tal coisa.

Talvez se deva é deixar uma moedinha para o peão, triste figura, que continua a ver o cavalo a passar-lhe por cima por mais que as atenções se centrem no xeque-mate!

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Saramago é Touro!





Concluindo e tendo por base o grande autor da epopeia escrita em XII cantos, com rigor nas dez sílabas métricas por verso, que narra os feitos heróicos do povo romano, uma obra que marcou a Literatura Clássica divulgada no tempo do Romantismo, por volta do sec. XVII, mais concretamente em 2010, podemos afirmar, com um intervalo de confiança de 99%:

"O quadrado da hipotnusa é igual à soma dos quadrados dos catetos" (José Saramago et al)

O Rhiakath d'Angoulême está na Bélgica, a mãe do CAPS está em Resende e a do Valter está a dormir. Como podemos constatar pelas respectivas posições geográfias, diferentes pessoas podem estar em diferentes sítios ao mesmo tempo.
Porquê que todas as teorias e estudos, suposições ou sonhos se colocam em torno da omnipresença, deixando para um plano oculto e esquecido a probabilidade de diferentes pessoas poderem fazer coisas diferentes?


Mas este assunto não tem futuro, vamos ao que interessa...

Estávamos há uns dias no café a ler o Jornal de Notícias quando nos deparámos com uma secção cujo ridículo poderia competir com a já tão mediatizada secção "Viperina" da Nova Gente.
E dizem vocês: "No JN? Pior que a Viperina?"
E nós: "Ya..."

Referimo-nos ao Horóscopo! (com este tom de voz) O Horóóóscopo!

O Horóscopo é um instrumento de sopro, criado há coisa de uns anos, para fazer música, mas que não deu resultado. Como tal, os criadores do Horóscopo quiseram dar uso ao nome e, no alto da sua criatividade, meteram na cabeça que eram capazes de prever os aspectos mais importantes da vida das pessoas, bem como o seu carácter, segundo a sua data de nascimento, que corresponderia a uma determinada posição de certos astros.
E dizem vocês: "Isso é estúpido. Não tem validade nenhuma."
E nós: "Ya..."

Efectivamente, não haja alminha burrinha o suficiente para achar que a cara-metade lhe vai dar presentes, flores só porque num determinado dia (em que essa pessoa nasceu), Éris se cruzava com Neptuno, no preciso momento em que Marte dava um encontrão ao Sol.

Agora, o engraçado da coisa é que todos vocês estão a pensar: "Claro. O Horóscopo é... é... é... opa é estúpido. Eu jamais daria importância ao que o Horóscopo diz."
E nós: "Ya..."

O problema é que todos nós, no alto da nossa prepotência, enxovalhamos, desvalorizamos/ridicularizamos e ridicularizamos/desvalorizamos (desentendimento relativo à ordem das palavras por parte dos autores) o Horóscopo.
Mas ao mesmo tempo não existe, também, uma única alminha que ao ver o cabeçalho de um qualquer jornal ou revista a dizer "Horóscopo" resista a dar uma olhada.

E agora dizemos nós: "Então é... é... estúpido?"
E dizem vocês: "Ya..."

Mas lêem! E o pior é que saem da cagadeira, da mesa de café ou de onde quer que seja com o coração iluminado à espera que a merda das flores apareçam caídas do céu só porque o diziam no Horóscopo, mesmo que sejam solteiros e que ninguém vos pegue.

Adora das duas uma: ou lêem o Jornal todo com os mesmos olhos e continuam a acreditar que o Passos Coelho nos vai tirar da crise a subir os impostos, ou por amor de Deus... (com aquele tom de voz)... Também não queiram que Marte à frente de Júpiter traga chocolates para o Natal.


E porque uma guitarra não se toca sozinha, isto da vida são dois dias e amanhã a gente trabalha! Sim, a gente.

Feliz Natal!
Merry Christmas!
¡Feliz Navidad!
Joyeux Noël!
Frohe Weihnachten!
Καλά Χριστούγεννα! (será que existe em grego o ponto de exclamação?)
عيد ميلاد مجيد(nem têm natal nem nada mas pronto...)
메리 크리스마스
С Рождеством

e por aí fora...


Olá a todos, boa noite!


CAPS & Valter PB

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Super (DES)Interessante!

(Mais uma noite de insónia; mais uma vontade louca de dar uso às horas que passo às voltas na cama; mais um post)

Estudos recentes sugerem uma provável ligação entre o acidente do Prestige e a descida da nota média do Exame Nacional de Português....

Seria algo deste género, pelo menos nestes moldes, que eu deveria estar a habituar-me a escrever para um futuro profissional (mais ou menos) próximo. Com um conteúdo mais ou menos interessante, ou pelo menos menos ridículo, mas, de facto, não se afastaria da forma.

O que é certo é que mais uma incessável vontade de bater com as pontas dos dedos nas teclas do computador resultam em mais um prazeroso post neste tão mediático blog!!!!
Acalmem-se os fãs; acalmem-se os críticos! Leitores ide buscar pipocas, porque aquilo que se vai desenrolar de seguida em muito se assemelha ao espectáculo de uma mega produção cinematográfica digna de todos os Óscares!

"Ah e tal, o fenómeno da Droga assusta"; "ah e tal tanta miséria e fome!"
"Opa mas a Economia é que está..."

Oh man, mas será que toda a gente se preocupa com coisas sem importância e relega para o inconsciente da mente social mundial aquilo que realmente não deveria, em caso algum, ser recalcado? Aquilo que, realmente, nos corrói enquanto sociedade; aquilo que dissolve a nossa identidade; aquilo que torna supérflua a nossa existência e medíocres todos os problemas vividos no mundo de hoje-em-dia... A razão de todo um desalento, desmotivação, frustração, que põe em causa o futuro da Humanidade! Abram os olhos para a vida e para o que realmente importa.... A sociedade está podre....

E é disso mesmo que eu vim falar: do bolor.

No outro dia, estava a estudar.

Deixem que me apresente, para que tudo faça muito mais sentido na vossa cabeça:
Olá, eu sou o Valter PB e sou estudante de Mestrado.

Pronto... No outro dia, estava a estudar. A meio do estudo deu-me fome, mas como gosto de me alimentar decentemente, preparei-me para comer uma peça de fruta; peguei numa laranja. Quando a virei para ver se estava boa para comer, esta encontrava-se semi-coberta de bolor!!!!!!!!!!

















































































O meu mundo parou nesse momento... tudo pareceu longínquo e supérfluo. Tudo era secundário. Tudo era adereço e cenário, num espaço vazio em que me encontrava nu....

























































Que importância teve, nesse momento, o estado do País, da Economia, de Anomia Social que atravessamos hoje?

E reparem como não fujo ao tema... algo que poderá afectar a Humanidade: assim como eu, existem outros estudantes no mundo. Imaginem que, no intervalo do seu estudo, vão petiscar algo e descobrem que a sua fonte de subsistência se encontra corrompida tal qual o Governo Português?

O desânimo que daí pode advir pode resultar num adiamento ou desistência temporária do estudo, dado que se vai investir mais tempo na procura de novo alimento; além disso, tudo isto são coisas que traumatizam uma pessoa. Tão cedo não vou conseguir olhar para a Neurobiologia do Crime sem me passar pelo pensamento uma triste laranja em pedido de socorro na fruteira, com as frutas a rirem-se dela, enquanto apodrecia/aboloraria (vem de bolor)... Isso pode desencadear uma depressão académica, sendo que será retardada a saída de uma nova fornalha de escravos para o mercado de trabalho. A sociedade estagna... hoje a sociedade, amanhã o mundo... O mundo é habitado por quem? Pelos animais, no geral, e pelo Homem, em particular. Também Ele vai sofrer crises profundas de identidade e de recuperação!!!

Estão a ver como algo que é ignorado e deitado num saco do lixo frequentemente pode, quando lhe é dada a devida atenção, ter um efeito tão significativo na História....

Venha a Troika ou as crises religiosas... O bolor também as destrói!


Amor com amor se paga meus amigos....

Cumprimentos.


(Desculpem)

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

O Dilema "Sushi-Francesinha"

Um destes dias, na hora do almoço, estava a conversar com o meu estômago quando os dois, ao mesmo tempo, pensamos: "Hum, o que é que nos podia fazer mesmo felizes hoje?"... A resposta foi clara e apareceu na minha cabeça já quando pensei no primeiro "Hu"... Quando cheguei ao "(Hu)m" já sabia o que queria! Claro que é um grande sushi... ou uma francesinha! ...

Bateu-me! Todo o meu corpo tremeu de terror quando, nos instantes seguintes, me perguntei: "Sushi ou Francesinha?"... Descobri a pergunta que sempre temi! Torceu-me o pensamento... só me apetecia fugir para bem longe, rumo à inocência de não ter que me aperceber que tal escolha existe! "Calma... Come-se sushi agora e francesinha à noite!" - pensei eu... Mas era tarde demais! Aquela possibilidade era clara na minha cabeça e já fazia parte de uma realidade onde ela sempre existiu, mas à qual fechei os olhos ou, pelo menos, nunca antes tinha tido o azar de pensar sobre! Surgiu, então, a seguinte pergunta - "O que é melhor sushi ou francesinha?"... Até a voz do pensamento me falhou! Engasgou-se completamente! Não saía nada, só conseguia pensar no quão bom era comer sushi ou uma francesinha nos momentos em que sabemos que nada mais cairia melhor! Vi um mundo sem um dos dois e soube, naquele momento, que nunca poderia resolver, caso alguma vez se viesse a impor, o dilema "viver sem sushi ou viver sem francesinha?"...

O dilema "Sushi-Francesinha" não é um simples dilema que pode ser resolvido atirando a escolha à deliberação do acaso! Desta vez fazer um pedra-papel-tesoura não resolve o assunto! Seja para a pergunta "Comer sushi ou francesinha hoje?" quando nos apetece as duas coisas no momento e só temos dinhero para uma (same old story) ou a tão temida "Viver sem sushi ou viver sem francesinha?", nenhuma das respostas nos vai deixar 100% satisfeitos ou felizes, se quiserem, porque vamos sempre pensar na falta que a outra coisa nos faz! Para aqueles que diriam: "Oh, eu como gosto mais de um do que de outro era fácil!" eu ponho a questão noutros termos "Pessoal vs Profissional?" ou "Viver sem amor ou viver sem sexo?" (Se conseguirem responder a esta, deve haver algo de errado). Nós como seres-humanos estamos "destinados" a criar e imaginar cenários perfeitos para a vida, onde tudo corre bem e onde tudo acontece e existe. Isso é o que cria a expectativa e a consciência do que pode nos fazer mais feliz num determinado ponto no tempo. Nós não prevemos o futuro, mas podemos probabilizá-lo tornando-o, assim, mais previsível e, por isso, conseguimos adequar a expectativa do cenário perfeito à probabilidade de ele realmente poder acontecer. Isto é, se acharmos provável que aconteça, depositamos mais expectativa, caso contrário, depositamos menos para nos salvaguardarmos de uma decepção. A vida é como um casino, ao apostar-se mais corremos sempre o risco de ganhar mais ou perder mais. Atenção! Eu com isto não estou a dizer que a expectativa é má e que é melhor não a ter, aliás, eu acho a expectativa uma cena fantástica porque, para além de também nos poder dar tanto de bom como de mau, ela é o motor de acção para as pessoas porque é graças a ela que temos motivação! O que é mais motivador que saber podemos ter isto se fizermos aquilo? A verdade é que só sabemos que certo desfecho é  bom graças à familiaridade e/ou graças à nossa expectativa sobre o que ele nos pode dar.

Whatever... Voltando ao assunto principal, espero que seja claro o quão importante é a expectativa para o dilema "Sushi-Francesinha"! Num cenário em que teria-mos que escolher entre viver sem sushi ou viver sem francesinha, a expectativa morria... Morria por uma simples razão - deixava de existir incerteza! Isso em alguns cenários seria óptimo, mas aqui a inexistência de incerteza significa que deixava de haver probabilidade de uma das escolhas existir permanentemente! A expectativa é feita disso, é uma mistura entre realidade lógica e probabilidade... e que melhor definição para probabilidade que incerteza? Não poderia-mos criar o cenário perfeito da melhor forma porque já estavam, à partida, descartadas algumas hipóteses, já que seria certo que elas não podiam ser tomadas em consideração porque elas já não poderiam existir...  Restaria no final apenas o pensamento de "quem me dera ter isto agora", porque sentimos mais falta daquilo que tivemos e que já não temos, ou pior, nunca mais vamos poder ter do que aquilo que sabemos que, apesar da incerteza do momento, podemos sempre ter acesso. E também porque há momentos em que comer um bom sushi é a melhor coisa e há momentos em que uma francesinha era o que mais perfeito podia-mos ter naquele instante.

A circunstância dá os ingredientes para criarmos o cenário perfeito, porém consigo imaginar o quão desesperante é surgir o momento e não o poder celebrar da maneira que sei que seria a melhor para mim. Espero mesmo que ninguém tenha que passar pelo dilema de ter que escolher entre um grande sushi ou uma grande francesinha!

domingo, 11 de setembro de 2011

Produtividade com as calças pelos tornozelos!

Toda a gente gosta de falar sobre merda! Sobre o cócó propriamente dito... Mas porque vamos nós falar de carros, sem se mencionar as oficinas?
Ninguém gosta de ser posto de parte, de ser usado e deitado fora ou simplesmente de passar ao lado daquilo que pode dar uma grande história ou, simplesmente, um tema de conversa produtivo e interessante.

Olá! Depois de uns tempinhos a deixar crescer a barba e a marinar deitados na toalha ao Sol, decidimos hoje voltar a dar uso às nossas gilletes (passando a publicidade). Como tal, e como já devem ter reparado pela introdução, o nosso tema de conversa de hoje é: a sanita.
As questões que se prendem em torno da Sanita são mais complexas do que o facto de ser um, digamos, recipiente onde, literalmente, fazemos... "asneiras" (não queremos utilizar o mesmo termo duas vezes, até porque tornaria o blog como um centro de merda - Ups! foi sem querer!!!).

Quando contemplamos uma sanita, depressa nos ocorrem uma série de associações a nível mental nada agradáveis... como merda, vá... que tornam a sua existência um tanto ou quanto infeliz. O que nos esquecemos, de facto, é que não nos ocorre que é nela, sentados, que passamos alguns dos momentos mais felizes e prazerosos do nosso dia mais comum; se não, ora veja-se: numa perspectiva mais hedonista, Freud, por exemplo, destinaria, na sua teoria, um estádio desenvolvimental exclusivamente a tal peça de porcelana; durante o período do estádio anal do desenvolvimento psicossexual, o prazer sexual deriva da estimulação do ânus ao reter e expelir as fezes. A experiência marcante no estádio anal consiste em aprender a controlar os músculos envolvidos na evacuação.
Tudo bem até aqui. Mas onde é que isto iria acontecer? Numa bacia? Na banca da cozinha? Na mesinha de cabeceira? Na lancheira? Pela janela abaixo para o terraço do vizinho? E quem não tivesse terraço em baixo? Pois é. Entra aí a sanita. É nesta, tão simples (sem ofensa), peça de porcelana, um verdadeiro pedestal para os cagões, que tal estádio desenvolvimental teria espaço para decorrer.

Vamos começar a falar a nossa língua e deixar de fazer de conta que percebemos de Psicologia: tudo o que é feito com as bochechas do cu espalmadas ao lado de um piaçaba é feito com o dobro do gosto; jogar computador numa secretária? É bom! Jogar computador quando estamos sentado numa sanita? É muito bom! Jogar computador com um cagalhão ao dependuro? Isso então é excelente!

Mais?

Estudar? Pronto, ok... Estudar numa sanita? Hey pah, nem é desagradável! Estudar com um cagalhão ao dependuro? Ahhhhhhh!!!! Até algo tão fútil como, por exemplo - completamente à sorte, tão aleatório como os números do Euromilhões, a "Nova Gente", se pode tornar minimamente interessante ao som do "ploc" que o cagalhão faz no fim da sua queda-livre.
Ouvir música, cantar, tocar, ler, jogar, navegar na Internet, masturbação, estudar, cortar as unhas, tirar catotas do nariz... Tudo é maximizado, na sua perspectiva de prazer, quando é feito sentado numa sanita! Além disso, deve ser, provavelmente, o melhor sítio do mundo para se fazer merda! Basta puxar o autoclismo que tudo é esquecido e perdoado!

Comecem a dar mais importância ao sítio onde sentam o cu e vão ver que esse belo amparo para o vosso cagueiro vai corresponder, não com palavras, mas proporcionando-vos os melhores momentos da vossa vida!!

Até à próxima!


Valter PB & CAPS

sábado, 9 de julho de 2011

Uma cena verdadeiramente estúpida

Ora muito boa noite caros ouvintes e pedintes!!!


Como estão? (embora nunca vá ter a resposta a esta pergunta fica bem perguntar; além de que não sei propriamente como começar... e sobre o que falar)


Cá me dirigo eu a vós, hoje com um tema completamente inovador, de cariz profunda e marcadamente didáctico (fuck acordo ortográfico) e verdadeiramente... estúpido. Mas eis que me surgiu, qual epifania, duas dúvidas existenciais que assolam o ser humano desde o início da sua existência (já Darwin se preocupava que fosse razão para a não adaptação a não resolução desta problemática; Freud, diria que alguém teria sofrido de abuso sexual ou assim).


Ora, numa conversa com algumas eternas crianças, surgiu um tema de discussão bastante importante; passo a apresentar:

o guarda-chuva é uma cena esquisita... devia-se chamar abriga-chuva, dado que ele abriga e não guarda... No fundo, é como a discoteca, que devia ser discotoca, já que o disco toca e não teca!


Poderia, de facto, ser no sentido de contar muitos discos (tal qual uma biblioTECA), mas não se prenderá com essa razão! Não! É no sentido de o disco tocar e não tecar - aquela cena de fazer tecas com as mãos!


Até que, a nível de semântica, uma dessas crianças me deu uma explicação minimamente plausível: "isso foi porque um certo disco que era de uma cantora que se chamava Teca estava sempre a dar e então as pessoas referiam-se ao local como o disco da teca, mas deixou de ser usado e passou a discoteca" - Discoteca: sítio onde o disco da TEca TOca... palavra composta por aglutinação...


Já o guarda-chuva, guarda-nos a nós da chuva, mas o nome está estúpido porque ele guarda-nos a nós e não a chuva... Devia-se chamar guarda-eu (plural guarda-nós)...

Filho vira-se para a mãe: e ficam de frente...

Filho vira-se para a mãe:

- "Mãe, onde esté o meu guarda-eu?"

- "Mas ele não te guarda, ele abriga-te!" (o que as mães sabem!!!!)

- "Mãe, onde está o abriga-eu, que já estou a ficar atrasado com tanta constatação?"


Pronto eu disse que era algo verdadeiramente estúpido... Mas consumiu uma boa meia-hora de pensamento, quando mais não fosse, de merda!


Basicamente, a dúvida existencial desta vez prende-se com questões que nos poderiam levar a por em causa toda uma identidade nacionalista! Se não ora veja-se: se as mulheres da Polónia são polacas, porquê que as da Estónia não são estacas? Se os rapazes da Espanha são espanhois, porquê que os da Rússia não são russois?


Qualquer reclamação, enviem para o mail do CAPS; além disso lembrem-se que estamos em exames... pensem como estará a nossa cabeça nesta fase!!!


Beijinhos e abraços.

domingo, 12 de junho de 2011

A noite e a vida - tópico de reflexão (parece um capítulo de um livro... não de grande Educação!)

Ora bom dia, ou boa tarde ou noite, dependendo do sítio do mundo de onde nos visitam (ou simplesmente da hora a que são brindados com tal lixo electrónico!).

Ora pois é... Vou-vos contar uma pequena história para responder a uma pergunta que já me fizeram imensas vezes (duas ou três, sem exagero) e para introduzir o tema que me assola a alma e o coração (e principalmente o pensamento, por isso nem sei porquê que decidi pô-lo entre parênteses).

Era uma vez um menino, que odeia gatos (não lhes deseja mal, apenas distância, por não simpatizar, nem um pouco, com eles), que esta noite, depois de "estudar" (pus entre aspas porque se refere a Psicologia da Educação), tentou ir dormir (isto às 4h da manhã). Pois bem... deitou-se e tal e lá dormiu... nem meia hora!!! Após isso, deparou-se com uma luta muito agressiva com uma insónia danada, tal qual uma melga numa noite quente de Verão, que não o deixou dormir.
O menino desesperava... dava voltas e voltas na cama (sofá) e desesperava... porque estava cansado e no dia a seguir seria a véspera de um exame para o qual não se sentia (minimamente) preparado.
Quando tentava pregar olho, lá ouvia a noite a fazer das suas...
"Cala-te!!!" - dizia-lhe ele com um humor um tanto ou quanto agressivo.
Mas ela continuava.
Eis que, um dos donos da casa onde dormiu tem um gato.
"Ai que fofiiiinhooooooo" - pensam vocês...
Não o é, quando se tem uma Rinite Alérgica, um tanto ou quanto, "pesada", chamemos-lhe assim, e quando se tem tal "aversão" ao bicho!
Esse dono da casa, abriu a porta da divisão onde esse menino dormia porque o gato estava a miar (de mimo, mesmo) para lá entrar e foi-se deitar (dado que, provavelmente, não conseguia dormir com o raio do bicho a fazer semelhante barulho!!!!!!!).
Esse gato começou a fazer a maior barulheira, quase tão grande como a da Noite lá fora, e a saltar para o sofazinho onde o menino se encontrava, sendo que o menino, como não se encontrava em sua casa teve de se mudar (aí está: quem está mal, muda-se) e foi-se embora, aproveitando para ir ao ginásio, não sem antes ir tomar um pequeno-almocinho!
Durante o seu manjar ouviu uma senhora no café, aos berros, a dizer:
(aos berros, a dizer, muito consonante, de facto... adiante)
"OHH FILHAAAAA, A NOITE É UMA CRIAAANÇA!!"


Eureka!!! (aqui está a introdução, tal como prometido, ao tema que hoje vos trago, mas vou relegar para segundo lugar, não de importância mas de ordem de desenvolvimento).

Aproveito para responder à pergunta de alguns, mas dúvida de muitos (oi?):
"De onde surge tanta ins....tupidez, meu grande... parvo?" (sim, eu escrevi instupidez!)

Pois bem... uma das minhas fontes é a falta de sono/insónia! (as próximas divulgo em posts futuros).

Voltando ao assunto que hoje me move a postar neste... coiso... a esta hora precoce do dia (12:26), a noite é, de facto, uma criança!!!

Com este.. chamemos-lhe.. ditado popular, surgiu-se-me na minha cabeça toda uma analogia acerca da vida!!! uhuhuhuh - dizem vocês (e desta vez nao ao "paladar" de pão com salsichas, mas de uma torradinha)

Se olharmos para o dia (e entenda-se: 24h) como uma metáfora para a nossa vida (não a história do homem ou do universo, mas a história de vida do ponto de vista ontogenético, de cada um de nós, do Homem em geral), podemos dizer que de facto a noite é como a criança!!! Se não veja-se:
- a criança nasce sem "saber nada", no sentido mais comum da linguagem = a noite "nasce" no escuro!
- a criança incomoda toda a gente = a noite incomoda o menino muitas vezes;
- a criança começa a "abrir os olhos" por volta dos 13/14 anos (leia-se: adolescência, ou pré...... discussões psicológicas não!) = é a partir das 13/14h que começa a ser uma hora aceitável para se acordar (xiu...);
- há umas quantas horas de sol, que acabam, outra vez, em noite = o menino torna-se num homem "durante a tarde" e envelhece!
- acaba o dia (as 24h) e começa outro, de seguida = o homem morre, mas "a Vida continua".

Isto de forma muito muito sintética funciona um pouco desta forma...
A dúvida persiste em saber porquê que se diz que ela é uma criança e não "a noite é uma criança e um velho"...

Pode não estar com a melhor elaboração com que já alguma vez se depararam num texto, mas foi o que a noite em claro e um pensamento um tanto ou quanto atabalhoado, perturbado pelos berros da senhora, permitiram!

Deixo-vos o tópico de reflexão...

Já agora, gostava só de partilhar/perguntar (mas em jeito de declaração - isto existe?) duas coisas mais:

1º - é mesmo complicado quando se está num balneário, depois do banho, na fase em que nos limpamos para nos vestirmos e virmos embora e não temos nada para por os pés e temos que os por nos chinelos molhados... vamos ter de limpar um pé de cada vez e, provavelmente, desequilibrar-nos e por o pé, que já estava limpo e seco, no chão, molhando-o de novo!!! (fica sempre mal pormo-nos de pé em cima dos bancos...)

2º - é mesmo chato quando guardamos tudo na mochila para vir embora e já estamos mesmo prontinhos, depois de ter tido imenso trabalho a guardar tudo direitinho para caber dentro da mesma (sim, porque depois do banho parece que se traz mais coisas do que as que se leva) e quando vamos a por a mochila às costas reparamos que não guardámos os chinelos!!!!! :/ (um smile, para me render ás novas modas, que não sou diferente de ninguém)...

Enfim, tirando isto, até sou um menino feliz... de barba feita!!!

Os melhores cumprimentos,

Valter PB